domingo, 5 de agosto de 2012

 
 
Mais do mesmo. Sociedade doente, altamente competitiva, que massacra os sujeitos psicologicamente e fisicamente. Os EUA são uma usina de loucos, que assusta o mundo e a si mesmo, com seu amor às armas, algo freudiano, diga-se de passagem. Religião e ideologia também fazem parte do caldo de loucura, com igrejas segregacionistas, com pastores que queimam alcorões e usam de um discurso de ódio para manter os fiéis em estado de atenção para os "pecados" que vem de fora. Um questionamento, por qual motivo o atirador escolheu um templo sikhi? Teria achado similaridade com o Islã por conta das vestes dos membros? Se foi isso, fica evidente outro ponto: a ignorância de grande parte do povo americano sobre o resto do mundo, eles não sabem o que tem fora de seu quintal. Dois ataques com armas em menos de duas semanas. Até quando?  
 
Mais informações:


sábado, 4 de agosto de 2012

O desejo de medalha: entre o esporte de alto nível e a massificação

O que é mais importante ficar em uma boa posição no quadro de medalhas ou ter o esporte massificado? Educação Física no nosso país é uma piada de mal gosto. Quando há quadras, elas são descobertas e fora dos padrões dos esportes. Nossos professores da disciplina tem que lidar com uma quantidade absurda de faltas, desinteresse e o apego dos alunos com a "peladinha" de fim de aula, que acaba para eles sendo mais interesse.
 Culpa da "monocultura" futebolística. Não há política de estado para massificação do esporte, ao invés disso, o governo apenas investe em programas para o chamado esporte de alto rendimento, através de bolsas de manutenção ou do investimento das estatais, que criam resultados em campeonatos mundiais e em alguns competições de médio porte.
Olhando para outros modelos, na China e Cuba, inspiradas no modelo soviético, onde o esporte é assunto de Estado ou no americano, que é marcado pela esporte de base nas escolas secundárias, que cria atletas de alto nível para as universidades privadas, que através de bolsas financiam esses atletas e daí, observamos ligas e campeonatos de grande competitividade onde se formam atletas que amealham medalhas em diversas competições. Aqui, ao invés do investimento na base, temos atletas, poucos, com reais chances de medalha, que são cobrados pela mídia e pela população, como se fossem salvadores da pátria.
Precisamos discutir um modelo sustentável, de longo prazo e que ao invés de termos umas poucas medalhas e resultados inespressivos, possamos formar nas escolas e univerdades estudantes com capacidade de ser bons atletlas e bons cidadãos, junto a isso sairiam os campeões que o brasileiro tanto deseja. Pena que não isso não está no horizonte, portanto, 2016 vem aí e as lamurias se repetirão, só que dessa vez em casa.