domingo, 5 de agosto de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
O desejo de medalha: entre o esporte de alto nível e a massificação
O que é mais importante ficar em uma boa posição no quadro de medalhas
ou ter o esporte massificado? Educação Física no nosso país é uma piada
de mal gosto. Quando há quadras, elas são descobertas e fora dos padrões
dos esportes. Nossos professores da disciplina tem que lidar com uma
quantidade absurda de faltas, desinteresse e o apego dos alunos com a
"peladinha" de fim de aula, que acaba para eles
sendo mais interesse.
Culpa da "monocultura" futebolística. Não há
política de estado para massificação do esporte, ao invés disso, o
governo apenas investe em programas para o chamado esporte de alto
rendimento, através de bolsas de manutenção ou do investimento das
estatais, que criam resultados em campeonatos mundiais e em alguns
competições de médio porte.
Olhando para outros modelos, na China e
Cuba, inspiradas no modelo soviético, onde o esporte é assunto de Estado
ou no americano, que é marcado pela esporte de base nas escolas
secundárias, que cria atletas de alto nível para as universidades
privadas, que através de bolsas financiam esses atletas e daí,
observamos ligas e campeonatos de grande competitividade onde se formam
atletas que amealham medalhas em diversas competições. Aqui, ao invés do
investimento na base, temos atletas, poucos, com reais chances de
medalha, que são cobrados pela mídia e pela população, como se fossem
salvadores da pátria.
Precisamos discutir um modelo sustentável, de
longo prazo e que ao invés de termos umas poucas medalhas e resultados
inespressivos, possamos formar nas escolas e univerdades estudantes com
capacidade de ser bons atletlas e bons cidadãos, junto a isso sairiam os
campeões que o brasileiro tanto deseja. Pena que não isso não está no
horizonte, portanto, 2016 vem aí e as lamurias se repetirão, só que
dessa vez em casa.
Assinar:
Postagens (Atom)